quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

É final de ano, o pessoal renova suas expectativas, suas esperanças e seus planos. Tudo bem, também acho necessária essa reciclagem de pensamentos. Mas para resumir vou dizer o que o Ano Novo significa para mim: uma noite tão normal como qualquer outra.

Por que se analisarmos as coisas, os acontecimentos não são estanques como parecem ser, assim: o que antes estava uma droga, no outro dia de manhã vai seguir sendo. É cruel e pessimista, eu sei. Mas o que realmente me incomoda é: o costume de esperar por datas pré-determinadas para começar a agir, para sorrir, chorar, dizer que ama. Por que não no momento certo? Temos o ano todo para mostrar quem somos e construir isso de forma consistente, não um dia de promessas vagas.

Prometer que sim, neste ano que está por vir vou emagrecer, vou ser legal, parar de fumar, e ainda quero paz, muito amor e todo o resto? Prometer para quem? Para ninguém além de si mesmo. Por que não prometer se amar mais? Se respeitar? Depois disso o resto é conseqüência. Não há cigarro ou comida que compense, não há paz que se abale. E quanto ao amor? Vem naturalmente.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Odeio.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Vivo para refletir, pois afinal o que é viver sem questionamento? Não quero fazer doer, não hoje. Despertei leve, decidi relativizar as coisas e perceber que não existe receita para porcaria nenhuma. Fui feita mais para errar do que acertar e sou bem-sucedida, graças a Deus.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Desconfiança é o resultado de minha mente promíscua. Só pode ser. Vejo malicia onde não existe e descrédito em situações inusitadas. Por que tudo, para mim, é uma traição? Por que por trás de todos os desejos percebo uma ponta de maldade e egoísmo? Isso é lucidez ou paranóia? Contentamento, na verdade, é ignorância ou puxa-saquismo.

domingo, 30 de novembro de 2008

"Foram muitos dias nessa tortura, então entenda que percorri todas as rotas de fuga. Cheguei a procurar notícias suas pelos jornais, pois só um obituário justificaria tamanha demora em uma ligação. Enfim, por muito mais tempo do que desejaria, mantive na ponta da língua tudo o que eu devia te dizer, e tudo o que você merecia ouvir, e tudo. Mas você não ligou.
Mando esta carta, portanto, sem esperar resposta. Nem sequer espero mais por nada, em coisa alguma, nesta vida, pra ser sincera. No que se refere a você, especialmente, porque o vazio do seu sumiço já me preenche; tenho nele um conforto que motivos não me trarão. Não me responda, então, mesmo que deseje. Não quero um retorno; quis, um dia, uma ida. Que não aconteceu, assim deixemos para lá.
Estaria, entretanto, mentindo se não dissesse que, aqui dentro, ainda me corrói uma pequena curiosidade. Pois não é todo dia que uma pessoa não vai e não liga, é? As pessoas guardam esses grandes vacilos para momentos especiais, não guardam? Então, eis a minha única curiosidade: você às vezes pensa nisso, como eu penso? Com um suave aperto no coração? Ou será que você foi apenas um idiota que esqueceu de ir?"

Fernanda Young

terça-feira, 25 de novembro de 2008

"Ana pagou pela bebida e está indo até um cabeleireiro, próximo de sua casa. Nunca cortou o cabelo ali, mas não teme absolutamente nada. Causa um certo rebuliço ao dizer que quer o cabelo bem curto.
- Chanel?
- Não. Curto.
Pessoas se aglomeraram para assistir. 'Que coragem!', 'Um cabelo tão lindo', 'É uma pena', são alguns dos comentários que Ana é obrigada a escutar. 'Menina, guarda esse cabelo, depois faz uma peruca ou vende.' Ana pensa: Depois mete esse cabelo todo no seu cu e vai para a puta que o pariu."

Fernanda Young

domingo, 23 de novembro de 2008

Você já assistiu a aquele filme...? Você já leu aquele livro...? Não, não assisti. Não, não li. Caralho. Minha vida não se resume à compulsão de ler e assistir coisas por simplesmente ler ou assistir. Não. Mil vezes não. Não tenho grandes leituras, nem assisti a todos os grandes clássicos, mas os que estão em minha lista, me bastam. Menos ainda me sinto mais burra por não saber a respeito deste ou daquele assunto. Faço minha parte. Leio de forma silenciosa e assisto também. Me questiono e reformulo a medida que acho necessário. Obras não são troféus, são objetos de utilidade e apreciação particular e, eu, particularmente, detesto aqueles que se utilizam dos mais renomados para conquistar respeito e aplausos.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Com freqüência fico me perguntando em que parte do caminho se perdeu o nosso mundo de papel, que foi escrito em palavras não ditas e desalinhadas. Por um tempo entrelinhas me bastavam, mas no momento em que se tornaram abstratas demais, comecei a ficar preocupada. Por quê, afinal, você permitiu que ocorressem tantas reticências?

Flagro-me, às vezes, rabiscando desculpas para sua displicência, pinto histórias e o imagino perdido pelas linhas eternas do tempo, que passa tão depressa, deixando nossas palavras e feições amareladas. Isso dói demais em mim.

Lembro-me, ainda, de quando desenhávamos idéias infinitas na meia-luz da noite. Até o dia em que você pediu para que eu rasgasse nosso papel. E eu, fraca que sou, confesso que o amassei e o guardei, para que quando quisesse relembrar apenas abriria o armário. Foi quando isto aconteceu que percebi: o papel havia sido comido pelas traças da minha gaveta.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Disfarço mágoa e infelicidade com ironia, risada e gosto de fruta. Sei que peco pela ingratidão que me possuí, mas não há nada que possa ser feito com um sentimento tão cru e verdadeiro como este. Apenas sigo traçando os caminhos pré-determinados e esperados para o meu previsível papel. Sorrio quando necessário, choro. Canto alto de alegria desesperada. Nos pequenos segundos de consciência, cresço. Caio em solidão e esqueço do que está por vir por apenas consolo e compaixão de mim.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Chegaremos naquele nível assustador de sinceridade inevitável, onde não haverá inseguranças nem constrangimentos por falar o que se pensa. Dizer de forma transparente exatamente o que sente e, a partir daí traçar os novos planos para o futuro. Sabemos nós, que já não somos mais crianças, que não existem apenas sentimentos definíveis e bonitos. Na verdade, os mais evidentes são aqueles feios demais para podermos suportar e complexos demais para podermos definir.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

O tédio que até então não havia me visitado, resolveu aparecer. Tão silencioso que só fui perceber dias depois, quando estava quase totalmente possuída por ele.

Sempre fui orgulhosa ao dizer que não era uma pessoa entediada, nem sequer poderia ser. Mas o tempo se encarregou de cruzar nossos caminhos, o do tédio e o meu. Não havia como fugir.

Aos poucos fui tomada por uma crescente falta de interesse pelas coisas, ou pelas pessoas, tanto faz. É como se tudo e todos fossem comuns ou previsíveis demais para poder surpreender. É como se nada, ou somente algo extraordinário, fosse capaz de me levantar dessa cadeira, ou sofá.

Desde quando me tornei assim? Ou sempre fui? Sempre serei? Ficarei eu me questionando a respeito do meu tédio desmedido até quando? Sinto, às vezes, certa vontade e faço alguns planos, mas agir está sendo difícil e cansativo, pelo menos até este momento. Preciso de atitudes, pois até então o resultado não é muito satisfatório: eu infeliz com 5 quilos a mais.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O que há dentro dessas mentes insanas que vagam por aí? Idéias de menos, frases prontas demais? Autoconhecimento de menos, mecanização demais?

De repente, um problema, e em segundos chovem frases bonitas, sentimentais e claro, prontas para a solução destes. De que adianta? Onde a vivência foi parar? Existe alguma filosofia de vida que se preze? Não sejamos incoerentes ao ponto de pregar uma coisa e agir de forma completamente oposta, ou serão as filosofias que estão acima do alcance de qualquer ser humano?

Serão as nossas tão sólidas filosofias dessintonizadas de nós mesmos? Ou será que a maior parte delas é tão rígida que envolve padrões inatingíveis? Provável que as músicas escutadas, os filmes que se assistem e os livros espalhados pelo mundo estejam bastante equivocados.

Talvez não existam cidadãos de bem, de caráter e todos os méritos encaixáveis. Talvez não exista ser humano coerente, muito menos delimitado a curtos gestos. Somos seres com sede de tudo e nada também, seres não padronizáveis enfim.
Existe algo, sei que existe, na verdade sinto. Não consigo traduzir, está acima de qualquer explicação. Apenas sei que por trás dessa negligência e superficialidade existe uma pessoa insegura e sensível tentando se encontrar.
Enquanto descansava, até hoje não se sabe por que, pois não havia motivo algum para qualquer cansaço, foi subitamente interrompida de seus devaneios por um simples despertar, um despertar para coisas casuais, e até mesmo para responsabilidades não tão importantes, menos ainda relevantes, mas que enfim eram responsabilidades.

Aquela interrupção, de alguma forma possuía uma profundidade até então desconhecida, e tinha um objetivo muito maior do que o ali percebido. Quem sabe fazer parar, fazer acordar, fazer parar de pensar e a partir dali começar a agir.

Acordar de alguma forma, do marasmo que a possuía e principalmente de sua falta de admiração pela existência, que eu naquela época chamaria de ingratidão cega. Acordar para as escolhas que poderiam ser tomadas e, para tudo aquilo que deveria ser eliminado de vez daquela vida.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Não guarde rancor, querido. Seremos, pela primeira vez, sinceros. Então, me diga: - Existiu em algum momento o amor? Você não o anda confundindo com tantas outras coisas confundíveis? O medo, por exemplo, que faz com que você se agarre de forma vital nas poucas coisas que te surgem. Por quê? Não reconhece o teu valor como ser único? Não percebe que em se tratando de aparências existem muitos semelhantes, mas que em matéria de sentimentos ninguém é capaz de te alcançar? Somos milagres, e as imitações apenas frustradas. Somos viajantes inconscientes de maior parte das coisas que estão a nossa volta. Portanto, querido, trate de acordar.

domingo, 7 de setembro de 2008

- Eles dizem.

É? Dizem? Porcaria de sociedade pré-fabricada. Não tem jeito, não temos mais motivos para lutar pelos nossos ideias, ou serão apenas ideais que nos foram tão bem impostos que não percebemos que não são nossos? Estou tão cansada de gente porcaria, gente leviana e mal resolvida. Cansada de cobranças. O mundo, as pessoas e as contas. Preto. Azul com cigarro combina? Sintonia totalmente desintonizada. Desencontro por desencontro, ainda fugindo do encontro. Aflição por paz. Paz por serenidade. Essa é realmente a estrada correta? Quando souber me avise.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Aceitar as coisas, em primeiro lugar. A partir daí elas fluem, como água, como as coisas corretas fluem, flutuam no ar de tão leves. Não preciso de provas, nem juras de amor eterno. O silêncio diz coisas muito maiores e mais intensas. A saudade é a minha dor.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Afinal o que é loucura? Se disserem que loucura é transar em locais públicos, não demora muito para uma quantidade enorme de "loucos" se submeterem a esse tipo de situação, justificando o tédio como desculpa para ser "louco".

Afinal o que é loucura? A loucura antes de tudo é criativa, inusitada. Loucura vem de dentro e não aceita scripts. Loucuras todos têm, porque somos únicos. O fato é que fomos forçados a acreditar que a nossa loucura não é suficiente. Ser louco é fazer o que se gosta, não o que nos é determinado a gostar.

Praticar loucuras prontas justificando que "é melhor do que ficar em casa em frente à TV", é caretice. E não existe coisa mais careta que encher a cabeça de drogas e bebida pra ver se ela se torna um pouco mais aberta.

sábado, 21 de junho de 2008

Me dê afeto, me dê coisas que não é capaz de dar. Me ame como eu gostaria e faça tudo aquilo que eu desejar. O que for impossível faça acontecer, para que meu ego seja inundado com aquele prazer insatisfeito de te ter.

domingo, 8 de junho de 2008

É.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Sentimentalismo ao quadrado, deixa estar.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Moralismo fajuto não me compra. Não mesmo.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Ataque de saudade.

terça-feira, 6 de maio de 2008

É tão confuso estar confuso. O que mata por dentro são os pensamentos, que insistem em se perguntar se aquela felicidade é realmente felicidade.

Tem-se consciência de quando se é feliz? Ter consciência da própria felicidade não a torna fácil e programada? Acredita-se feliz e assim o é? Por que o constante questionamento sobre o nosso estado emocional, afinal do que importa?

Não, tudo passa de uma mera divagação, ou estaremos para sempre destinados à dúvida: se por acaso fomos ou não felizes.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

“A necessidade de aproximação, e a espera pelo momento certo. Um contém o desejo, o outro evita. Não palavras há para descrever a situação. Alguns momentos são assim, tão complexos e perfeitos que as palavras não justificam. Mãos dadas, o contato. O cuidado para não se deixar descobrir, ao mesmo tempo o querer ser descoberto. Mãos que tocam o rosto...

Naquele curto espaço de tempo foram apenas dois, sem permitir que pensamentos, pessoas, lugares interferissem naquilo. O pedido de afeto, a recusa inicial, que aos poucos deixa de resistir e acaba por ceder. Por que resistir? Sabe-se da situação real, mas não se deve ser racional agora. Sim, a sedução barata fez parte daquilo, porém foi um momento verdadeiro. Pelo menos para ela.”

T.C.

domingo, 27 de abril de 2008

- "Tu gosta de ficar sozinho? Eu, por exemplo, adoro a minha companhia, eu e eu mesma nos damos tão bem...”.

- “Aquela deve ter sido a melhor época da vida dele. Pra mim não foi.”.
Lê para tentar se encontrar, ou quem sabe se entender por meio de palavras. Quando achar que isso aconteceu, estará enganado, iludido. Minhas desculpas.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

A verdade por mais escondida que esteja sempre aparece. Mesmo indesejada, ela existe. É mais exaustivo fugir e negar sua existência, do que enfrentá-la como algo natural e necessário. Verdades existem. Constatar é melhor que julgar, porém não é fácil permanecer neutro em relação às coisas. A verdade é constatar.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Não somente as coisas concretas permanecem, pensamentos flutuam incansavelmente no ar. Lembranças lutam contra nossa vontade. Coisas intocáveis permanecem. Instantes permanecem. Quem disse que resignação é fácil? A ingratidão permanece.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O que faz você se sentir mais próximo das coisas?

Você utiliza seus mecanismos de carência e tem consciência disso. Você quer proximidade de si mesmo, almeja calor humano, necessita dizer para o mundo o que sente. E são tantas idéias na sua cabeça que se não forem expulsas logo elas são capazes de enlouquecer. Tem também aquela solidão insuportável, que, apesar de melancólica, você gosta. As paixões mal resolvidas, aquele amor escondido, tão proibido que você sente medo. Eu sei. Eu entendo mais do que ninguém. Prazer.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Almas preenchem mais espaços que móveis.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

É preciso de um pouco de peso pra aliviar a consciência. Se torturar com as nossas incertezas e com os fatos em si.

terça-feira, 8 de abril de 2008

O desconhecido pode causar interesse. O interesse, quando misturado com um pouco de curiosidade faz com que coisas novas possam ser descobertas, amadurecidas e valorizadas.

O desconhecido ao mesmo tempo pode causar repulsa e indignação, que invariavelmente nos afastam das coisas. Se a paciência fosse exercitada e principalmente aplicada, a nossa relação com o novo seria absurdamente diferente. Sabemos que para aplicá-la não é preciso apenas ser humilde, mas, principalmente, aprender a aceitar, sem preconceitos e julgando o mínimo possível, saber receber as coisas.

A ignorância não está em não conhecer, ela se encontra justamente na desvalorização das crenças e dedicações alheias. Pois pensar de forma rígida é atraso, o desinteresse pelo desconhecido pode ser perigoso, e a certeza na nossa onipotência é deprimente.

Definição de texto: loser

segunda-feira, 7 de abril de 2008

sadismo

por ext. perversão na qual um indivíduo sente satisfação com o sofrimento de outrem.

sábado, 5 de abril de 2008

Pegue seus sentimentos mal resolvidos, misture com os meus, confunda-os. Mergulhe sem permissão, invada meu espaço. Dissolva o vácuo.
Enquanto meus olhos fitam aquelas palavras minha mente se perde, tenta entender cada linha, desvendar o que há por trás de cada letra. O que se passa nessa mente insana? Meu Deus, ela é genial.

Palavras que lembram frio, solidão e tristeza. Palavras que foram muito bem colocadas e têm aquela sinceridade proposital. Palavras que me jogam para aquela cena complexa nos mínimos detalhes. Elas me confortam, abraçam e envolvem daquele jeito. Estou de volta. Meu lugar.

Egoisticamente sou descoberta, emociono e sinto dor. A verdade custa caro e machuca mais do que nunca.

Como é possível esquecer do que somos capazes? A rotina acaba com qualquer criatividade.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O som da harmônica permaneceu comigo.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Eu tento ser melhor, claro. Eu tento fazer melhor. Tento corrigir meus erros e não repetir as coisas que detesto que façam. Ainda estou tentando. Tentando.

sexta-feira, 28 de março de 2008

'É absurdo dividir as pessoas em boas ou más. Ou elas são interessantes ou chatas.'

(Oscar Wilde)

terça-feira, 25 de março de 2008

Me faz lembrar de ti.

quinta-feira, 20 de março de 2008

É preciso força pra sonhar e perceber
Que a estrada vai além do que se vê

Sei que a tua solidão me dói
E que é difícil ser feliz
Mais do que somos todos nós
Você supõe o céu

Sei que o vento que entortou a flor
Passou também por nosso lar
E foi você quem desviou
Com golpes de pincel

(Los Hermanos)

quarta-feira, 19 de março de 2008

Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra — talvez por isso, quem sabe? Mas nenhum se perguntou.

(Aqueles Dois - Caio Fernando Abreu)

sábado, 15 de março de 2008

Transferindo.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Feliz Aniversário, Gabo.

sábado, 8 de março de 2008

Cansei de jogar. Podemos conversar?

sexta-feira, 7 de março de 2008

All you need is love.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Burra.
Têm coisas que sabemos que existem, sejam elas situações, palavras ou pessoas. Algumas dessas “coisas” involuntariamente nos deixam magoados, e a melhor maneira que encontramos para administrar essa insatisfação é fingir que elas não existem. Não é negar a realidade, os fatos e acontecimentos, é simplesmente se poupar de algumas tristezas.

O mais estranho é que às vezes nos esforçamos para sofrer por situações que na realidade nem machucam tanto. Encontramos os motivos e nos determinamos a sofrer. Enquanto as outras “coisas”, aquelas que realmente nos atingem, negamos sua existência, por que essas sim realmente doem.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Degusto a ausência de forma satisfatória. Ela é doce. Doce, porque é apenas imaginação. Sendo irreal deixo nela o gosto que me convém, o gosto que me deixará mais feliz, ou triste. Tão doce quanto à expectativa, que trás consigo o tremor habitual e o medo. Só não é tão saborosa quanto à frustração, que é amarga, decepcionante e ótima para quem quer um motivo para chorar.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O que é preciso para se sentir pleno?
If I fell in love with you
Would you promise to be true
And help me understand?

Cause I've been in love before
And I found that love was more
Than just holdin' hands

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Sim, as fotos são bonitas. Nelas consigo encontrar lembranças de uma vida na qual não faço parte, não ao menos nas lembranças. Escolhas. Não há intenção de invadir o seu mundo e roubar suas experiências, só quero algumas palavras e quem sabe afeto. Porém existem problemas de sintonia. Tudo bem. Algumas coisas são inevitáveis, caso não tenha percebido.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Surpresa.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Não serão necessárias palavras para expressar o que aconteceu até então. Faz tanto tempo desde a ultima vez que nos vimos.

Acredito na tua mudança e na tua maturidade, que essa experiência tenha te feito valorizar mais algumas coisas e entender que outras não significam nada.

Acredito na tua mudança aparente, em que a beleza fica cada dia mais evidente.

Acredito nas tuas palavras, que como sempre sábias, se tornam a cada dia mais coerentes.

Acredito que esse tempo foi e está sendo necessário. O tempo em que descobriste que a vida não é controlável, e que nada acontece ao acaso.

Acredito que depois desse tempo eu pude realmente acreditar em saudade.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

"Eu vou guardar
Num pacotinho de saudade
Tudo que ficou de verdade..."
Odeio frases que começam com ‘porque’ e não são interrogativas.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Para amar alguém não é preciso juras de amor eterno todo o tempo, o seu amor se expressará de outras formas: olhares, gestos e palavras. E quanto a você que necessita dessas promessas, sinto muito, você não sabe o que é amor.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Não estou entendendo. Estou cansada, vou me deitar.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Sem pensar. Nem pensar.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Nota: Timidez é egocentrismo.
Pretinha.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Eu me odeio quando sou hipócrita.