quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O que há dentro dessas mentes insanas que vagam por aí? Idéias de menos, frases prontas demais? Autoconhecimento de menos, mecanização demais?

De repente, um problema, e em segundos chovem frases bonitas, sentimentais e claro, prontas para a solução destes. De que adianta? Onde a vivência foi parar? Existe alguma filosofia de vida que se preze? Não sejamos incoerentes ao ponto de pregar uma coisa e agir de forma completamente oposta, ou serão as filosofias que estão acima do alcance de qualquer ser humano?

Serão as nossas tão sólidas filosofias dessintonizadas de nós mesmos? Ou será que a maior parte delas é tão rígida que envolve padrões inatingíveis? Provável que as músicas escutadas, os filmes que se assistem e os livros espalhados pelo mundo estejam bastante equivocados.

Talvez não existam cidadãos de bem, de caráter e todos os méritos encaixáveis. Talvez não exista ser humano coerente, muito menos delimitado a curtos gestos. Somos seres com sede de tudo e nada também, seres não padronizáveis enfim.