quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

É final de ano, o pessoal renova suas expectativas, suas esperanças e seus planos. Tudo bem, também acho necessária essa reciclagem de pensamentos. Mas para resumir vou dizer o que o Ano Novo significa para mim: uma noite tão normal como qualquer outra.

Por que se analisarmos as coisas, os acontecimentos não são estanques como parecem ser, assim: o que antes estava uma droga, no outro dia de manhã vai seguir sendo. É cruel e pessimista, eu sei. Mas o que realmente me incomoda é: o costume de esperar por datas pré-determinadas para começar a agir, para sorrir, chorar, dizer que ama. Por que não no momento certo? Temos o ano todo para mostrar quem somos e construir isso de forma consistente, não um dia de promessas vagas.

Prometer que sim, neste ano que está por vir vou emagrecer, vou ser legal, parar de fumar, e ainda quero paz, muito amor e todo o resto? Prometer para quem? Para ninguém além de si mesmo. Por que não prometer se amar mais? Se respeitar? Depois disso o resto é conseqüência. Não há cigarro ou comida que compense, não há paz que se abale. E quanto ao amor? Vem naturalmente.